Ao longo de quase meio século de vida, a Regisconta teve três presidentes do conselho de administração. O primeiro foi o Dr. Flávio de Azevedo, o segundo foi o Dr. Santos Nunes e o terceiro e último foi o Dr. Pinto Bastos, que assumiu formalmente aquelas funções em 5 de Fevereiro de 1991 no Belém Club Museu, situado no Edifício Espelho de Água de Belém, Lisboa.
Por esta ocasião, o Dr. Pinto Bastos, até então gerente da sucursal do Porto da Regisconta, fez questão de me convidar e a muitos outros colaboradores do Grupo Regisconta, a estarem presentes na cerimónia de tomada de posse do conselho de administração da Regisconta SGPS e das direcções das onze empresas do Grupo Regisconta.
O convite foi formalizado através de correio personalizado, despachado da estação dos correios de Santa Marta a 18 de Janeiro de 1991. No convite era solicitada confirmação de presença até ao dia 25 do mesmo mês.
A viagem de Coimbra para Lisboa fez-se na véspera do evento, a 4 de Fevereiro, em autocarro alugado pela Regisconta e colocado à nossa disposição para o efeito. O percurso fez-se calmamente, com muita descontracção e em amena cavaqueira entre colegas.
Chegados a Lisboa, ao fim da tarde, fomos conduzidos ao Lisboa Carlton Hotel, onde, a cada um dos colaboradores da Regisconta foi entregue a chave do respectivo quarto.
Ao entrar no quarto que me foi destinado, precisamente o quarto nº 503, deparei com um envelope da Regisconta (igual ao que recebi com o convite). Abri o envelope e lá dentro estava uma carta assinada pelo Dr. Pinto Bastos. Agradeço que a leiam e, depois, tirem as vossas conclusões…
Por esta ocasião, o Dr. Pinto Bastos, até então gerente da sucursal do Porto da Regisconta, fez questão de me convidar e a muitos outros colaboradores do Grupo Regisconta, a estarem presentes na cerimónia de tomada de posse do conselho de administração da Regisconta SGPS e das direcções das onze empresas do Grupo Regisconta.
O convite foi formalizado através de correio personalizado, despachado da estação dos correios de Santa Marta a 18 de Janeiro de 1991. No convite era solicitada confirmação de presença até ao dia 25 do mesmo mês.
A viagem de Coimbra para Lisboa fez-se na véspera do evento, a 4 de Fevereiro, em autocarro alugado pela Regisconta e colocado à nossa disposição para o efeito. O percurso fez-se calmamente, com muita descontracção e em amena cavaqueira entre colegas.
Chegados a Lisboa, ao fim da tarde, fomos conduzidos ao Lisboa Carlton Hotel, onde, a cada um dos colaboradores da Regisconta foi entregue a chave do respectivo quarto.
Ao entrar no quarto que me foi destinado, precisamente o quarto nº 503, deparei com um envelope da Regisconta (igual ao que recebi com o convite). Abri o envelope e lá dentro estava uma carta assinada pelo Dr. Pinto Bastos. Agradeço que a leiam e, depois, tirem as vossas conclusões…
5 comentários:
Caro Americo
Gostei muito dos teus artigos (Primeira e Segunda parte) sobre o teu passado na Regisconta. De facto, recordo-me do homem da Regisconta que era aquela máquina. Na verdade, o vosso sucesso deu-se à conta do vosso espirito de equipa e como dizes colaboradores.
Aproveito esta oportunidade para te desejar umas boas festas e um óptimo ano de 2008.
Um abraco do Paulo Borges desde a terra do Pai Natal.
Olá amigo Américo,
Mais uma vez parabéns pelo teu excelente blog.
De facto continuas a ter muito jeito para estas coisas das novas tecnologias e é sem dúvida um trabalho meritório. É muito bom que pessoas da tua geração tenham este entusiasmo e que demonstrem às gerações mais novas, que a informática já vem do Século XX e que os pioneiros nestas matérias continuam a estar muito atentos ao que se passa actualmente e ao que se prevê para o futuro. Continua neste caminho e tenta transmitir aos jovens que ensinas, o gosto por esta “Nova Ciência”.
Aqui de facto relembro a nossa velha Regisconta, a qual foi pioneira nestas questões da “Nova Informática”. Foi, sem dúvida, uma das primeiras luzes que se acenderam em Portugal na segunda metade do século passado, estando no início da década de 80 muito à frente das grandes marcas de mini-informática, como por exemplo a IBM, que nessa data praticamente só se dedicava a computadores de grande porte.
Foi com a Regisconta, como fornecedora do velho DataSaab, que eu no BPA, desenvolvi com o apoio de dois colaboradores dos CTT (um deles o Eng. Raimundo) dezenas de pequenas aplicações informáticas, com as quais consegui resolver muitos problemas que nessa altura existiam naquele Banco.
Foi graças a estes sistemas, que a Regisconta fornecia, que a minha carreira bancária sofreu modificações radicais, porquanto estes sistemas abriram-me novas perspectivas e levaram-me a estar na vanguarda de outros novos sistemas que mais tarde apareceram no mercado e que sempre me acompanharam até à minha reforma.
Foi um dos factores que me levou a progredir muito na minha carreira, tanto em termos de competência profissional, como financeiramente.
Viva a Regisconta e faço votos para que os historiadores destes assuntos, venham um dia a dar-lhe o seu merecido lugar.
Recordo-me ainda que foi com estes mini-computaodres DataSaab que se processaram, pela primeira vez informaticamente, umas eleições de âmbito nacional em Portugal, utilizando a rede privada de comunicação de dados da então Telecom Portugal, instalada e mantida pela Regisconta.
José Lourenço
Hi, sorry for writing in English... but my knowledge of portuguese is non-existing...
I tried to read what you've written but unfortunately I do not understand so much. And why I am writing? Just curious of two things:
1. does Regisconta still exist?
2. was Dr Azevedo with the company in 1984?
I was working on a Regisconta project at Santa Casa da Misericordia de Lisboa and I remember meeting an elderly distinguished gentlemen who - as I remember it - was Dr Azevedo and whom everybody addressed with utmost respect. I tried to locate the office of Regisconta when I was in Lissabon a couple of years ago, but I couldn't even find the house.
I would be happy if you could tell me if Regisconta still exists.
My email is mister_zed@hotmail.com
Thanks
Ziemowit
Caro Américo
De vez em quando regressa até nós a memória do passado... vinte e sete anos na minha vida não se apagam fácilmente.É muito bom recordar e saber que não estamos sós nesse alimentar de memórias que faz a história das nossas vidas.
Seria interessante tentar criar um blog com o nome "Regisconta", ou algo parecido que viesse a aglutinar mensagens de membros dessa nossa "família", ou tentar organizar um encontro nacional de todos os colegas dessa época.
Um grande abraço para ti e tua família.
João Mesquita
Mr. Ziemowit,
I´m writing in english for you to understand me better, but please forgive my errors (i´m used to write in portuguese...).
Regisconta no longer exists, for a long time.
I'd like to thank you for writing about Dr. Azevedo (yes, he was with Regisconta in 1984) in such a respectable way. He really deserves it.
You know, he was my dear grandfather. He passed away in 1991, and i miss him VERY MUCH! (we all do!)
Anyway, it was a real pleasure reading such good things about a man who really was "aquela máquina"!
Once again, thank you very much.
Caro colega Américo,
Antes de mais, "colega" porque também sou professora (do 1º ciclo).
A si, agradeço-lhe também esta maravilhosa recordação da Regisconta, a companhia que faz parte do meu imaginário infantil.
Faz parte integrante, aliás, da minha infância, não apenas pela recordação dos reclames, da voz emblemática do slogan "aquela mááááquinaaaa!!!", mas também porque gande parte da minha família pertenceu à família Regisconta, podendo, eu própria, quase que considerar-me um membro da Regisconta, muito embora não tenha idade suficiente para lá ter trabalhado.
Sou neta de um dos fundadores, o Dr. Azevedo, sobre quem o Sr. Ziemowit escreveu com tamanha consideração, o que me trouxe grande alegria, passados tantos anos de saudade daquele meu querido avô.
Na certeza de que meus pais (antigos trabalhadores da Regisconta) irão, também, disfrutar desta recordação, lhe agradeço antecipadamente, em nome de toda a família.
Catarina Azevedo Queiroz
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